Educação inclusiva nas escolas

Alunos das escolas de Laranjeiras do Sul aceitam facilmente colegas com tipos de deficiências e transtornos mentais

A educação inclusiva é uma modalidade de educação que inclui alunos com qualquer tipo de deficiência ou transtorno, ou com altas habilidades em escolas de ensino regular. Nos dias atuais, vive-se uma época em que todos os ambientes devem trabalhar com a inclusão, principalmente no ambiente escolar, pois é no mesmo, que o indivíduo é preparado para viver em sociedade. A inclusão é muito mais que o inserir, é mais do que o simples fato de matricular na escola. A inclusão para realmente fazer jus à palavra dita, precisa acompanhar uma preparação tanto do próprio professor quanto da escola, que é de grande importância para o desenvolvimento da criança, pois não é o indivíduo com o problema que deve adaptar-se ao ambiente, mas sim o ambiente que deve ser adaptado e receber a educação inclusiva, pois já, há leis que determinam esta afirmação.

O autismo por exemplo, é considerado como um transtorno em detrimento ao mesmo englobar a síndrome de Aspergir e abarcar diversas dificuldades do desenvolvimento humano, recebendo assim o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Inclusão nas escolas
A importância do tema abordado deu-se por razão do entendimento do processo da inclusão do aluno autista na escola regular da rede pública e suas contribuições, pois, o ensino inclusivo é um direito conquistado e é dever de toda sociedade aceitar e respeitar as diferenças. Desse modo, foi levantado um estudo voltado para a inclusão dos autistas, pois o mesmo gera grandes lacunas no que se diz na concretização do mesmo, bem como, a maneira de aceitar e trabalhar, que vai muito além do teorizar.

O CMEI Nossa Senhora das Graças de Laranjeiras do Sul trabalha com a inclusão de dois alunos com autismo e um com síndrome de Down, a pedagoga Eleni Maia Wolff conta como funciona a inclusão dentro do CMEI. Os nossos alunos autistas são muito bem integrados dentro da creche, as professoras integram eles dentro da sala para que não se sintam diferente dos outros coleguinhas. Geralmente os autistas gostam de ficar sozinhos, brincar sozinhos, gostam de ficar no mundinho deles, nesse sentido, a professora tenta integrá-los com os demais, diz Eleni.

Eleni conta que com o aluno de síndrome de Down a inclusão na sala de aula também é satisfatória com os colegas. Ele interage muito bem, para nós isso não é um problema. Os coleguinhas cuidam e se divertem com ele, como falei, isso não traz nenhuma diferença de cuidados, muito pelo contrário, eles são crianças muito bem cuidadas e se interagem muito bem dentro da sala, ela conta.

A pedagoga ainda complementa que os colegas não demonstram nenhum preconceito pelo transtorno que possuem. O preconceito não vem das crianças, mas vem dos adultos, os adultos já possuem uma mente formada sobre eles, assim que é gerado o preconceito, e as crianças não, as crianças dificilmente vão saber do problema de cada um, finaliza Eleni.

A escola Leocádio José Correa também trabalha com autistas. A pedagoga da escola, Adriana Marcia, fala sobre a inclusão. A relação dos nossos alunos autistas com a turma é tranquila, temos as adaptações necessárias para eles, os coleguinhas são bem solidários, ajudam e aprendem a conviver com a diferença, eu digo que nós adultos que possuímos essas limitações das diferenças, as crianças se interagem normalmente, finaliza Adriana.