Pix no e-commerce: o que mudou no mercado

Com esse método transferências bancárias a qualquer momento do dia se tornam facilitadas

O Pix é um meio de pagamento que gerou fortes mudanças no mercado de uma forma geral. Lançado oficialmente em novembro de 2020, a proposta é simples, porém funcional: garantir transferências bancárias a qualquer momento do dia, facilitando compras especialmente on-line.

Com uma chave de transferência, que pode variar entre número de celular, e-mail ou CPF, e regulamentadas pelo Banco Central, o Pix tornou-se um facilitador para diversos segmentos, impulsionando principalmente o e-commerce, tornando as transações mais dinâmicas para um mercado em franca expansão.

Teoricamente, tudo isso já está acontecendo. Mas para quem ainda não considerou o Pix no e-commerce, é fundamental entender as implicações que o meio de pagamento trouxe ao mercado on-line.

Resultados iniciais do Pix

No primeiro mês de uso, o Pix teve um registro de 49,4 milhões de usuários, com mais de 116 milhões de chaves registradas, segundo dados da CNN Brasil. As movimentações médias, por sua vez, estão em cerca de R$ 896,00 com uma taxa de rejeição à ferramenta de 0,5%. O que comprova a alta adesão do sistema.

A combinação entre o funcionamento 24 horas, versatilidade de uso, e a rapidez nas transações, são alguns dos motivos para uma adesão inicial tão grande. Soma-se isso ao fato de as próprias plataformas autorizadas a usar o Pix instruírem seus usuários a utilizarem a ferramenta de forma segura.

Tanto para comerciantes como consumidores, ter mais facilidade para pagar e receber valores implica em uma experiência mais fluida para ambos os lados, com a escolha dos meios de pagamentos mais adequados a suas necessidades. Além disso, a transparência em todo o processo de transferência bancária faz do Pix uma escolha mais adequada.


Com os avanços tecnológicos, principalmente nos meios de pagamento, o Pix representa uma melhor usabilidade de dados e recursos para ambas as vias dentro das transações financeiras.

Desafios das lojas virtuais

Atualmente, a própria implementação do Pix no e-commerce é o maior desafio dos donos de lojas virtuais. “Entender a melhor forma de aplicação, somada aos trâmites financeiros e fiscais, e por fim a experiência e usabilidade dos usuários, são aspectos básicos”, exemplifica Uafa Smaili, especialista em e-commerce na SinalizeWeb.

Uma vez que as transações via Pix devem ser feitas de instituição para instituição via aplicativos, os gestores de lojas virtuais devem oferecer, dentro das opções de checkout, saídas acessíveis para seus compradores.

Com uma taxa de adesão alta e crescente de usuários, os investimentos do Pix no e-commerce devem vir por meio de uma experiência de uso intuitiva para os usuários. Atualmente, por questões de segurança, todas as transações via Pix se dão dentro dos aplicativos de fintechs e bancos autorizados pelo Banco Central.

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