SP: estudantes de medicina são expulsos por simularem masturbação

A Polícia Civil de São Carlos, está conduzindo uma investigação sobre a conduta dos alunos

A Universidade Santo Amaro (Unisa) anunciou a expulsão de seis alunos do curso de medicina que foram identificados em um vídeo, gravado durante um jogo de vôlei feminino em abril, simulando atos sexuais. A medida foi divulgada nesta segunda (18).

A instituição, que havia sido procurada pelo G1 no domingo (17), afirmou que tomou conhecimento das ações dos alunos na manhã de ontem, quando as imagens começaram a circular amplamente nas redes sociais. Embora os eventos tenham ocorrido fora das dependências da Unisa e não tenham envolvimento direto da universidade nas competições esportivas, a instituição aplicou a sanção mais rigorosa conforme previsto em seu regimento interno.

Consequências das ações

As autoridades competentes também foram comunicadas, e enfatizaram que caso outros alunos sejam identificados, seja pela própria equipe da Unisa ou pelas autoridades policiais, enfrentarão as mesmas consequências disciplinares. Até o momento, não houve intimação de representantes da universidade pela polícia.

De acordo com informações apuradas, os alunos envolvidos no incidente faziam parte do time de futsal da instituição e estavam nas arquibancadas quando abaixaram as calças enquanto um jogo de vôlei feminino estava em andamento, com equipes de diferentes universidades, na cidade de São Carlos.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos, está conduzindo uma investigação sobre a conduta dos estudantes, embora não tenham sido divulgados detalhes sobre os possíveis crimes sob investigação.

Notificação do Mec

O Ministério da Educação (Mec) também notificou a Universidade e concedeu um prazo de 15 dias para apresentar as medidas que tomará em resposta ao incidente. O ministro Camilo Santana alertou que, caso não cumpra com a determinação, poderá enfrentar procedimentos de supervisão e medidas disciplinares adicionais.

A Unisa, com mais de 55 anos de história, expressou seu repúdio veemente a esse comportamento, considerando-o incompatível com seus valores e sua trajetória institucional.