Economia brasileira deve crescer mais que a China

egundo Guedes, a inflação do país está mais baixa que a da China. “Tivemos, nesse trimestre, a maior deflação da história, três meses seguidos”, afirmou Guedes

Durante participação no Flow Podcast, no último dia 27, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a economia brasileira deve crescer mais que a da China, pela primeira vez em 42 anos.

Segundo Guedes, a inflação do país está mais baixa que a da China. “Tivemos, nesse trimestre, a maior deflação da história, três meses seguidos”, afirmou Guedes.

O ministro argumenta que o Brasil voltou a crescer 4,5%, mais do que os Estados Unidos, França e Alemanha. A previsão do Bando Mundial é de que a China atingiu 2,8%. “Se o Brasil não crescer nada daqui até o fim do ano, ele já cresceu os 2,8%”, pontua Guedes.

Crescimento

No primeiro trimestre de 2020, mesmo com pandemia e algumas crises, o país já começava a decolar. O ministro pontuou que o plano original era crescer 1% em 2020, fazer as reformas, 2% no segundo ano e acelerar, 3%, 3,5%. “O Brasil já está no caminho da prosperidade, recuperando sua dinâmica de crescimento”, declara o ministro.

Sobre os acordos comerciais feitos no primeiro ano do governo, Guedes citou as reformas, a Previdência, o acordo com a União Europeia e a área de Livre Comércio da Europa.

O levante do país ocorreu, de acordo com Guedes por meio dos acordos feitos pelo governo. “Começamos a levantar o Brasil. Sofremos com a crise hídrica, a crise que houve com o colapso da Argentina. Aconteceu Brumadinho, que nos tirou 0,3% a 0,4% de crescimento do PIB”.

Empregabilidade

Guedes lembrou a criação do auxílio emergencial e que 68 milhões de brasileiros foram protegidos. “Perdemos 1 milhão de empregos formais em 60 dias, parecia o fim do mundo”, disse.

O ministro explicou que durante a pandemia, várias medidas ajudaram a manter 11 milhões de empregos. De acordo com ele, de julho de 2020 até agora, 16 milhões de novos empregos foram criados. “Mais do que Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha juntos. Foram 8,8 milhões com carteira assinada e 7,3 milhões de empregos informais. Ou seja, protegemos 27 milhões de empregos, nesses dois anos”, relata.