Caros leitores, essa semana li um livro cujo título parafraseio no título deste texto, uma obra realmente inspiradora, que abre espaço para que possamos não ter medo de uma danosa principais características a vulnerabilidade, na obra a autora também psicóloga clinica relata suas experiências de forma humanizada, com genuína precisão acolhe os momentos de vulnerabilidade que enquanto terapeutas também sentimos quando estamos a frente dador do paciente.
Falar de fragilidades não nos faz fracos ou incompetentes quando ao manejo clinico, acredito ser justamente o contrário, desconstrói a ideia de que a terapia é a salvadora dos problemas do mundo, a terapia só funciona porque é resultado do comprometimento de duas pessoas em caminhar juntos e ambos buscam que o resultado do processo seja significativo para o paciente.
É importante falarmos sobre o processo terapêutico pois é uma das principais dúvidas que aparecem, saber como funciona? Não respondo com frases prontas porque elas não são validas. Existe sim começo meio e fim, pois estamos falando de um tratamento, existe um método e ainda a fundamentação cientifica, porém a explicação que mais utilizo é a seguinte:
Qualquer pessoa que deseja mergulhar nesse universo de descobertas, as vezes rotulado e julgado pejorativamente o faça como se estivesse percorrendo um caminho em uma viajem a pé. Este caminho deve ser trilhado com leveza, pois os caminhantes vão se identificando com as nuances que aparecem através dele.
Durante a caminhada em cada curva existe a possibilidade de olhar para trás, e ver os obstáculos vencidos, avaliar os esforços empregados nas etapas mais íngremes, e apreciar as belas paisagens que aparecerem. Os caminhantes continuarão avançando pois o destino muda de acordo com o diálogo, como uma caminhante não aconselho a voltar pelo mesmo caminho, a volta deve ser feito por outra estrada que embora em sentido contrário, tem todos os desafios e beleza da estrada de ida, porém oferece uma nova perspectiva.
Talvez esteja lendo e perguntando-se: como começar? Respondo pedindo que primeiro responda ao título deste texto depois, se quiser, te espero na terapia.
@ neziapsicologa.