A carne é fraca, a operação foi lenta!

O brasileiro foi surpreendido mais uma vez, se é que ainda ele possa ser totalmente pego de surpresa com tantas falcatruas que existem dissimiladas pelo país. Agora carne com papelão, vitaminas em excesso, produtos adulterados ou vencidos, trouxe uma nova preocupação para o consumidor.

O pior é ficar sabendo que a Operação Carne Fraca, já dura dois anos. Então estamos consumindo esse tipo de produto há dois anos e a Polícia Federal, nada fez para fez para salvaguardar o consumidor.

Ninguém está tentando eximir a culpa dos frigoríficos, mas na visão do consumidor essa é uma situação que exigi mais agilidade, afinal é a saúde pública que está em jogo.

Infelizmente mais uma vez batemos nas mesmas teclas, funcionários públicos corruptos, quando isso vai mudar. E vejam que o esquema era interestadual envolvendo funcionários do Ministério da Agricultura de Goiás, Minas Gerais e Paraná, que recebiam propina para liberar carne sem a fiscalização adequada. A pergunta que não quer calar é claro que isso envolve custo, mas será que não seria a hora de agropecuaristas se unirem a criarem o sistema de certificação, paralela ou complementar aos oferecidos pelos municípios, estados ou mesmo federal. Um sistema de certificação da iniciativa privada poderia ter evitado todo esse transtorno, não que estejam acima de qualquer suspeita, mas que dificilmente estaria jogando contra o próprio patrimônio.

A PF têm todos os méritos da operação, o que está sendo questionado é o tempo da operação demasiado longo em se tratando de saúde pública e a maneira com que a coisa, foi jogada no ventilador. A notícia foi disseminada, sem critérios causando pânico nos consumidores, não só o brasileiro, mas no mercado internacional. Será que alguém tem ideia do prejuízo que isso poderá causar ao Brasil, e pior justamente para aquele que tem a menor culpa nessa história, o pecuarista que cumpre com seu papel, cria o boi da melhor forma possível e entrega a frigoríficos acima de qualquer suspeita, a exemplo de BRF ou JBS.

O governo precisa agir com rapidez, punir exemplarmente os culpados para que o mercado externo continue acreditando que produzimos carnes de boa procedência e que esse fato foi pontual e que não uma prática costumeira.

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