Completamos em 26 de fevereiro um ano do primeiro caso oficial de Covid-19 no Brasil. Em pouco mais de um ano de pandemia, houve mais de 2,65 milhões de mortes e 119 milhões de infectados no mundo. E aqui no país, nos aproximamos vertiginosamente das 300 mil mortes e quase 11 milhões de casos.
Quando o primeiro caso foi detectado na China em dezembro de 2019, os efeitos do vírus Sars-Cov-2 — o novo coronavírus — eram desconhecidos por pacientes, médicos, cientistas e governos. Mas, desde então, a ciência reuniu um volume enorme de evidências sobre o novo coronavírus e descobriu como ele é transmitido e se reproduz no corpo e a maneira mais eficaz de nos prevenir e tratar quem fica doente.
Todavia a nova variante descoberta em Manaus, a chamada P1, é mais rápida na transmissão e mais letal. Médicos e pesquisadores têm afirmado que estamos diante de uma nova epidemia. Só que ela nos encontra cansados, fragilizados e com recursos mais escassos. Março já entra para a nossa história como o mês mais grave da doença até aqui. E nos coloca diante de dilemas cruciais. Fechar o comércio, a indústria e as empresas prestadoras de serviço? Como ampliar um sistema que já opera acima do seu limite e pode colapsar ainda mais?
Não existe resposta fácil. Mas cabe aos governantes um freio na politização do assunto, na busca incessante por culpados e partir para novas ações. Em Laranjeiras do Sul, o prefeito Berto Silva vai insistir no tratamento precoce das pessoas com sintomas, o que pode ser um caminho acertado. Não importa quais os remédios e sim que os pacientes não precisem de internação. Outras cidades Brasil afora têm tido bons resultados com a medida.
E claro, esperamos as vacinas. São elas uma parte da solução mais definitiva desta tragédia mundial. Enquanto isso, usar máscaras de qualidade e manter o isolamento social, pode salvar não as outras vidas… mas aquela que é mais preciosa para cada um.. a sua própria. E que abril nos traga melhores números e notícias.