O avanço da economia independe da classe política

Mesmo com toda a torcida contra aqueles que apostam no quanto pior melhor, o Brasil registrou uma alta de 1% no Produto Interno Bruto (PIB), neste primeiro quadrimestre. Um por cento parece pouco, mas se analisarmos que vinha somando oito meses de quedas consecutivas não é ruim. Fica melhor ainda se comparado ao resultado do primeiro trimestre de 2015 que foi -1,3% e o de 2016 que bateu em -1,0% negativo. Claro que é cedo para comemorar principalmente com o cenário político que vivemos. Mas, já se pode perceber que se a classe política não atrapalhar o país por si só tem capacidade para superar a crise econômica.

Por outro lado existe uma corrente que prega o pessimismo e critica o 1,0% positivo, querendo comparar a economia brasileira com a de sete países Asiáticos que tiveram um PIB superior ao 1,3% nesse primeiro quadrimestre. A conta é simples se o político brasileiro tivesse 50% da credibilidade dos asiáticos, nosso PIB estaria superior a dois pontos percentuais. É claro que não se pode alardear aos quatro cantos que a crise acabou. Ninguém deve se enganar que parte desse sinal positivo se deve ao setor agropecuário que mais uma vez deu sinal de sua pujança colaborando significativamente para esse resultado positivo. O interessante é que o PIB é um forte indicador da saúde de uma economia, ou seja, a velha lei oferta e da procura. Assim para se chegar ao PIB é levada em conta a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país durante o certo período, isso inclui desde um simples pãozinho a um tríplex no Leblon no Rio de Janeiro é claro. É nessa ótica que o próprio ministro da Fazenda Henrique Meireles, acredita que a economia brasileira continuará crescendo, mesmo com a crise política brasileira. O setor produtivo brasileiro não depende da classe política, ou seja, já que não ajuda que não atrapalhe.

É nesse sentido que a sociedade brasileira deve trabalhar, nesse momento, só quem pode salvar seu negócio é você. Uma vez que a retomada da economia embora atrelada, ela é independente das questões políticas e pode caminhar sozinha. É claro que não podemos nos iludir que será fácil. Agora se a classe politica colaborar levando adiante as reformas da Previdência, Trabalhista e outras tantas emperradas no Congresso Nacional, não tenha dúvida que o balanço no final do segundo semestre será ainda melhor.

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