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Ação milionária de funcionária contra o Facebook por trauma mental

Uma ex-funcionária do Facebook entrou na Justiça de San Francisco (Califórnia, EUA), com uma ação contra a empresa, alegando que os moderadores de conteúdo que enfrentam trauma mental após rever imagens angustiantes na plataforma não estão sendo devidamente protegidos pela gigante das redes sociais. A pretensão indenizatória é de US$ 3 milhões.

Conforme a petição inicial, os moderadores do Facebook são bombardeados com milhares de vídeos, imagens e transmissões ao vivo de abuso sexual infantil, estupro, tortura, bestialidade, decapitações, suicídio e assassinato.

A petição também complementa que o Facebook está ignorando seu dever de fornecer um local de trabalho seguro e criando uma porta giratória de funcionários que estão irreparavelmente traumatizados pelo que presenciaram no trabalho – escreveu Korey Nelson, advogado da ex-funcionária Selena Scola.

O profissional da advocacia pretende transformar a ação individual em coletiva, com o ingresso – como autores ou litisconsortes ativos – outras dezenas ou centenas de empregados do Facebook que tenham ou estejam passando pelo mesmo problema.

No passado, o Facebook afirmou que todos os seus moderadores de conteúdo têm acesso a recursos de saúde mental, incluindo profissionais que ficam na sede da empresa e são treinados tanto para aconselhamento individual quanto em grupo, e que eles recebem benefícios totais de saúde.

Atualmente, 7.550 pessoas trabalham para o Facebook revisando o conteúdo publicado na rede, incluindo funcionários em tempo integral (oito horas diárias) e aqueles sob contratos de empresas de recursos humanos.

Selena Scola, a autora da ação, trabalhou nos escritórios do Facebook em Menlo Park e em Mountain View, na Califórnia, por nove meses desde junho do ano passado, sob contrato de uma empresa de RH sediada na Flórida.

De acordo com a publicação Moneycontrol, espera-se que aquele número aumente para 20.000. Atualmente estão sendo contratadas pessoas por meio de empresas terceirizadas na Índia, para lá mesmo trabalhares, com salários anuais que variam de US $ 3.100 a US $ 5.500.

Fonte: Espaço Vital.

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