Funcionário de banco preso por pedofilia presenteava adolescentes com celulares em troca de envolvimento afetivo
Operação ‘Sugar Daddy’ da Polícia Civil de Laranjeiras encontrou um estúdio e registros das vítimas na residência do investigado
Ontem (21), a Polícia Civil do Paraná, com apoio da Polícia Militar, prendeu um funcionário de banco público durante a Operação ‘Sugar Daddy’. Ele é suspeito de favorecimento da prostituição e exploração sexual de adolescentes, crime previsto no artigo 218-B do Código Penal.
Presentes e tatuagens como forma de aliciamento
Segundo as investigações, o suspeito, conhecido pelo apelido de “Mel”, presenteava meninas de 13 e 14 anos com bens materiais, incluindo celulares, em troca de envolvimento afetivo e sexual. Além disso, ele tatuava uma abelha nas adolescentes, criando uma espécie de “marca pessoal”.
Estúdio e provas reforçam investigação
Na residência do investigado, a Polícia Civil encontrou um estúdio utilizado para fotografar as menores. Conversas nos dispositivos móveis e imagens de câmeras de segurança comprovaram o contato do suspeito com as adolescentes e indicaram a possibilidade de novas vítimas.
Adultização infantil e consequências graves
O caso reforça a discussão sobre adultização infantil, fenômeno em que crianças e adolescentes são expostos prematuramente a situações típicas da vida adulta, aumentando a vulnerabilidade à exploração sexual e causando sérios impactos emocionais e psicológicos.
Denúncias podem ser feitas anonimamente
A Polícia Civil reforça o compromisso no combate a crimes dessa natureza e orienta que pais de jovens que possam ter tido contato com o suspeito procurem a autoridade policial. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Disque-Denúncia 181.