Deputada Maria Victoria prestigia inauguração de planta de hidrogênio renovável na UFPR

A parlamentar ajudou a elaborar a lei que instituiu o Marco Legal do Hidrogênio Renovável no Paraná

A deputada estadual Maria Victoria (PP) participou, na sexta-feira (17), da inauguração de uma planta de produção de hidrogênio renovável na Universidade Federal do Paraná (UFPR). A unidade, localizada no Centro Politécnico, faz parte do consórcio B2H2 formado pela UFPR, instituições públicas e privadas, e financiado pela Copel.
Maria Victoria é uma das autoras da lei que criou o Marco Legal do Hidrogênio Renovável no Paraná (21.454/2023) e presidente da Frente Parlamentar do Hidrogênio Renovável da Assembleia Legislativa. “O que estamos vendo aqui é a materialização de um esforço coletivo, da academia, do setor produtivo, das empresas públicas e do poder público. Esforço que mostra o potencial do Paraná em liderar a transição para uma economia mais verde e sustentável”, disse.
Segundo a deputada, a inauguração do projeto, coordenado pelo professor Helton José Alves da UFPR, é um marco para a pesquisa e futuro energético do Paraná e do Brasil. O professor Helton Alves colaborou com a redação da lei paranaense sobre o tema. “A lei foi construída para criar as bases de um ambiente fértil de inovação e cooperação. Acredito que estamos diante de uma janela de oportunidades única na nossa história”, salientou.
O prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, adiantou que o poder municipal será parceiro do projeto e apoiará essa iniciativa verde na cidade.  “Isso é o futuro e por isso estamos aqui, para dizer que a Prefeitura de Curitiba estará junto com as universidades para essa busca do hidrogênio verde renovável na nossa cidade”, disse.

Potencial
A deputada Maria Victoria destacou ainda que a cadeia de produção do hidrogênio renovável tem potencial para gerar impactos positivos em diversas áreas da economia paranaense.“Representa uma mudança de paradigma energético-econômico, capaz de gerar empregos em todas as regiões, atrair investimentos e posicionar o Paraná como protagonista na economia do futuro”, pontuou.

Emissão negativa Co2
A planta no Centro Politécnico da UFPR produz hidrogênio renovável obtido a partir do biogás por rota seca (sem uso de água no processo). O combustível é gerado pela biodigestão de resíduos alimentares do restaurante universitário.O processo por rota seca, sem uso de água, permite emissão negativa de CO2. Ou seja, retira mais carbono da atmosfera do que emite, alcançando um dos maiores objetivos da ciência energética moderna.O consórcio B2H2 é liderado pela Copel Geração e Transmissão (Copel GT) e tem a participação das empresas Sanepar, Compagas, Peróxidos do Brasil, Gas Futuro e outras instituições de ensino e pesquisa como a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), CIBiogás, Fundação Parque Tecnológico Itaipu-Brasil, Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica e o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação em Hidrogênio (Napi Hidrogênio).

Presenças
Também participaram do evento o reitor da UFPR, Marcos Sunye; a vice-reitora, professora Camila Fachin; o gerente de projetos da Secretaria Especial do Programa de Aceleração do Crescimento da Casa Civil da Presidência, Euler Martins Lage; o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig; o presidente da Associação Brasileira do Hidrogênio, Paulo, Emílio Valadão de Miranda; diretor executivo de Operação e Manutenção da Copel S.A., Marcos Paulo Boaventura Severino Rezende; o diretor executivo da empresa Gas Futuro, Rodrigo Bogacz, além de lideranças de Curitiba, pesquisadores, professores e estudantes.