Quedas realiza projeto piloto de proteção de fontes

Essa tem sido a história: no momento em que a água retorna às torneiras, a experiência de reservatórios baixos é jogada para o passado. Esquecer é também um ato de sobrevivência humana. Mas os recentes episódios de escassez de água no município, cada vez mais frequentes, são um lembrete de que não agir diante de certos fatos pode custar caro à sociedade, seja sob a ótica político-econômica quanto a da nossa própria preservação como espécie.

Presente da natureza

O momento de juntar forças não poderia ter sido mais propício. A proteção de nascentes ajuda área rural Quedas do Iguaçu a enfrentar a seca e a garantir água nas propriedades, mesmo em período de seca. O trabalho é realizado pela prefeitura construída de maneira simples, com pedras e com solo de cimento as fontes do projeto piloto desenvolvido pela secretaria de Agricultura trarão alívio às propriedades nos momentos de seca.
O prefeito Elcio Jaime da Luz esteve acompanhando os trabalhos e disse que está em planejamento através da secretaria de Agricultura o projeto visando a proteção de fontes com solo e cimento, técnica barata e funcional. “Numa situação como essa de falta d’água como estamos vivenciando nada melhor que ideias inovadoras para suprir a demanda, a ação tem um papel importante para a segurança hídrica na área rural, para garantir ao produtor e sua família água em quantidade suficiente e qualidade para o uso doméstico e na produção agropecuária”, frisou.
O secretário de Agricultura Alcindo Penso que há anos trabalha com proteção das fontes entrou literalmente no projeto ajudando na construção da fonte. “Esse trabalho é importante para o futuro do abastecimento das famílias rurais.
De acordo com Penso, a proteção de nascente é uma prática que necessariamente precisa estar aliada à conservação de solos, adoção de boas práticas de produção agrícola e recomposição de mata ciliar. “A nossa avaliação é que os agricultores, em geral, estão conscientes de que é preciso cuidar das fontes existentes nas propriedades para garantir água de qualidade, com regularidade e em quantidade suficiente. Mais ainda, que essas nascentes são indispensáveis não só para as atividades agropecuárias como também para o consumo das famílias”, finaliza.

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