Anvisa aprova liberação de vacina e medicamento contra varíola dos macacos

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o imunizante já foi aprovado nos Estados Unidos, Canadá e União Europeia

Foi aprovado nesta semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a liberação para uso da vacina Jynneos/Imvanex contra a varíola dos macacos (monkeypox). Também teve aprovação o medicamento tecovirimat o tratamento da doença no País. Para conceder as aprovações, a agência analisou dados da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Agência Americana (FDA).

A dispensa temporária e excepcional se aplica somente ao Ministério da Saúde e terá validade de seis meses, desde que não seja expressamente revogada pela Anvisa.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o imunizante já foi aprovado nos Estados Unidos, Canadá e União Europeia.

Veja as duas autorizações da Anvisa:

Tecovirimat: concentração de 200 mg, na forma farmacêutica cápsula dura, uso oral, prazo de validade de 84 meses e indicado para o tratamento de doenças causadas por Ortopoxvírus em adultos, adolescentes e crianças com peso mínimo de 13 kg.

Vacina Jynneos/Imvanex: imunizante da empresa Bavarian Nordic A/S é fabricado na Dinamarca e Alemanha. Vacina é destinada a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade quando conservada entre -60 a -40°C.

No começo de agosto, Marcelo Queiroga afirmou que o Brasil receberia o antiviral tecovirimat para combater o surto. Uma pesquisa publicada pela revista científica “The Lancet Infectious Diseases” apontou que o antiviral se mostrou promissor em reduzir a duração dos sintomas e o tempo em que pacientes com varíola dos macacos são capazes de infectar outras pessoas.

Brasil

A OMS informou na quinta-feira (25) que o número de casos vem caindo após uma tendência de alta que durou um mês.

“Há sinais de que o surto está diminuindo na Europa, onde uma combinação de medidas eficazes de saúde pública, mudança de comportamento e vacinação está ajudando a prevenir a transmissão”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva. No Brasil, o número de casos confirmados até a noite de quarta-feira era de 4.144, enquanto o número de casos suspeitos era de 4.653, segundo dados do Ministério da Saúde. O país registrou um óbito em relação à doença.