Deputada Cristina Silvestri (PP) promove campanha contra o assédio institucional no serviço público

Lei nº 21.607/2023, de autoria da deputada, tem em 24 de junho a data que marca a luta contra perseguição e silenciamento de mulheres em ambientes institucionais

A última terça-feira, 24 de junho, é o Dia Estadual de Combate ao Assédio Institucional contra Mulheres, instituído pela Lei nº 21.607/2023, de autoria da deputada estadual Cristina Silvestri (PP). O objetivo é dar visibilidade a um tipo de violência muitas vezes ignorado e que afeta diretamente mulheres em cargos públicos. Para marcar a data, a deputada distribuiu cartazes da campanha ‘Assédio institucional também é violência’, na Assembleia Legislativa do Paraná e em outros órgãos públicos.
O material contém o ‘assediômetro’, ferramenta criada para exemplificar diferentes formas de assédio institucional — desde comportamentos sutis, como silenciar ou descredibilizar uma mulher em espaços institucionais, até casos mais graves, como retaliações e perseguições sistemáticas. “Essa campanha é um alerta: o assédio institucional existe, é uma forma de violência e precisa ser enfrentado com seriedade”, afirma Cristina. Segundo a parlamentar, as mulheres que rompem o silêncio ainda são desacreditadas ou punidas de maneira velada.
A campanha também orienta mulheres sobre os canais de denúncia e a importância de registrar os casos, mesmo quando as manifestações de assédio não forem explícitas. Os principais canais para denunciar, além das ouvidorias das próprias empresas, são o telefone 180, o Ministério Público e as delegacias da mulher.

O que é assédio institucional?
O assédio institucional acontece quando uma mulher é constrangida, ofendida ou exposta durante o exercício de seu trabalho. Esse tipo de violência pode ocorrer em órgãos públicos, empresas privadas, universidades, partidos políticos e demais ambientes institucionais.