Julho Amarelo alerta sobre os cuidados de prevenção das hepatites
Conheça as variações da doença e saiba como identificar os sintomas
A secretaria da Saúde de Laranjeiras do Sul vem reforçando durante o mês de julho as ações de prevenção e atenção às hepatites. O Julho Amarelo foi instituído em todo o país, para ressaltar que existe diagnóstico precoce e tratamentos para as hepatites no Sistema Único de Saúde (SUS). As hepatites são um grupo de doenças que provocam inflamação do fígado e as mais frequentes são as virais. “Hoje, temos disponíveis várias ferramentas eficazes para o combate às hepatites, como a vacina; que garante a prevenção das hepatites A e B, além dos testes rápidos, exames laboratoriais e medicamentos fornecidos na rede estadual“, destaca o farmacêutico responsável pelo atendimento especializado em Laranjeiras do Sul, Cristian Ricardo Pinto.
A Campanha neste ano, traz como tema “Não vamos deixar ninguém para trás” e as ações também fazem parte do dia 28 de julho, data definida como Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. “Neste momento, em que a Covid-19 é o foco do sistema de saúde em todo o mundo, é muito importante o alerta e reforço da vigilância para as doenças que podem ser prevenidas. Na maioria das vezes as hepatites são silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas, por isso a necessidade de estarmos atentos evitando que pessoas se contaminem e que precisem de internamento”, salienta o farmacêutico.
Em Laranjeiras do Sul, o número de novos casos diminuiu. Já o atendimento aos pacientes em tratamento segue estável. Em média 100 pacientes são atendidos, com acompanhamento semestral, realizando exames de avaliação e controle.
Hepatites
A hepatite A está associada à ingestão de água ou de alimentos contaminados. Existe vacina para este tipo de infecção; está disponível na rede pública e deve ser recebida aos 15 meses de idade.
A hepatite B também tem vacina, recomendada em três doses, com intervalo de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose. A hepatite B é uma doença crônica e, caso não haja diagnóstico, pode evoluir por muitos anos provocando agravos como cirrose, câncer e a falência do fígado.
“A vacina da hepatite B passou a fazer parte do calendário nacional de imunização na década de 90; então as pessoas na faixa de 20 anos já devem ter sido vacinadas anteriormente e hoje estão protegidas. Mas quem está acima desta faixa deve estar atento e verificar a situação em relação à hepatite e se proteger; esta vacina está disponível para todas as faixas etárias”, explica o coordenador. Já para a hepatite C ainda não há vacina. No entanto, existe tratamento eficaz com a cura total da infecção.