Copel alerta sobre incêndios em áreas de preservação de Usinas

“Além da preocupação com a mata nativa, estávamos apreensivos com os animais que habitam”

O risco de queimadas florestais que está elevado este ano preocupa também a Copel, que cuida de 13 mil hectares no entorno dos reservatórios de usinas hidrelétricas. O trabalho de proteção feito pela Companhia inclui a vigilância constante para evitar a devastação causada por incêndios, além de coibir ocupações, aberturas de acesso, construções irregulares, atividades ilegais de extração de madeira e caça.
O capitão Bruno José Guedes Fidalgo, do Corpo de Bombeiros de Telêmaco Borba, alerta que a combinação de vegetação seca após o inverno e a baixa umidade do ar são fatores críticos, mas os incêndios são na maioria dos casos resultados da ação humana. 
“Muitas vezes, as pessoas vão pescar ou passar o dia na mata, acendem fogueiras e perdem o controle da situação. Há também pessoas mal intencionadas que ateiam fogo na vegetação para abrir clareiras, em ambos os casos o fundamental é respeitar a legislação ambiental que proíbe uso de fogo em áreas de preservação”, diz.


Segurança
Ele também destaca que a providência imediata a ser tomada em caso de identificação de um foco de incêndio é comunicar o Corpo de Bombeiros ligando para o número 193. 
“Já houve registro de vários acidentes e óbitos em incêndios florestais porque a propagação é rápida e a pessoa pode ficar sem rota de fuga. Mesmo o combate inicial ao fogo deve ser feito somente se houver segurança para isso, com rotas de fugas livres e acesso próximo a fontes de água. Caso contrário, deve-se aguardar ajuda”, orienta.
 

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