Turismo rural é opção para aumentar a renda no campo

“O governador Ratinho Junior é um incentivador do turismo da natureza e trabalha para que o Paraná se torne um grande receptivo de turistas.”

A atividade classificada como turismo da natureza cresce no Estado e ganhou mais corpo nestes tempos de pandemia. Neste ano, a crise econômica tem feito com que famílias de pequenas propriedades rurais apostem em novas formas de ampliar suas fontes de renda. 
Novos empreendimentos estão surgindo ou sendo ampliados. Áreas muitas vezes degradadas são recuperadas e a exploração turística acontece com respeito ao meio ambiente.
O secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, visitou propriedades de agricultura familiar em cinco municípios que exploram a atividade de turismo rural no Oeste paranaense. 
Medianeira, Serranópolis, Matelândia, Santa Tereza do Oeste e Capanema integram a Rota de Turismo Rural do Paraná que desponta, nesse período de pandemia como novo nicho de mercado para pequenos agricultores.
A principal característica das propriedades são os patrimônios cultural e natural. Fazem parte dos roteiros o conforto das acomodações em hotéis fazenda, opções de trilhas de mountain bike, caminhadas ecológicas, ambientes para colônia de férias, cavalgadas e uma culinária rica em sabores. As receitas são elaboradas com produtos locais e trazem os aromas e paladares típicos de cada lugar.
Em visita a esses paraísos disponíveis para quem procura sossego e lazer, Nunes reforçou o incentivo do Governo do Estado para ajudar o paranaense vencer a crise. 
“O Estado cria instrumentos para dar segurança jurídica e técnica ao empreendedor que, regularizado, pode buscar financiamentos para expandir seu negócio. Ele aumenta sua renda e gera emprego”, disse. 
“O turista bem recepcionado divulga o local e o dinheiro que entra fica no município, trazendo desenvolvimento e qualidade de vida”.
O Paraná agrega todos os indicativos para ser um estado 100% receptivo, acrescentou o secretário, e a meta é transformar o Estado em um grande negócio turístico.
O Estado está mapeado em 14 regiões turísticas (as Instâncias de Governança Regional – IGRs) e o trabalho atual consiste na ratificação de cinco produtos que servem de âncoras para atrair o turista: O Coração da Grande Reserva da Mata Atlântica (Região de Curitiba), Corredor das Águas (Região da Tríplice Fronteira), Angra Doce (Norte Pioneiro), Portal da Ilha do Sol (Hard Rock/Primeiro de Maio) e Cachoeiras Gigantes (Região de Ponta Grossa).


Objetivo
O objetivo é que esses locais, considerados chamarizes, sirvam de estímulo para aumentar o tempo que o turista permanece no Estado. Quem vai à Foz do Iguaçu, por exemplo, pode conhecer outros destinos.
Por meio do programa Viaje Paraná, hoje o visitante compra um pacote que permite fazer um roteiro que vai levá-lo da Vila Velha, nos Campos Gerais, à Foz do Iguaçu, no Oeste (cataratas, Itaipu e compras nos países vizinhos). O tempo de permanência no Estado cresce de três para pelo menos dez dias.
Os empreendimentos de turismo rural estão inseridos nesse projeto. Com o desenvolvimento do setor, é possível criar um grande conglomerado de propriedades que exploram a atividade e ampliar a conectividade entre os paranaenses e esses atrativos. O público-alvo são os viajantes instalados em um raio de 200 quilômetros, classificado como turista de curta distância.
 

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