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Camila Laís explica importância do crescimento de Empresas Juniores

Com longa trajetória dentro da organização que movimentou cerca de R$ 72 milhões no último ano, empresária conta sua participação, que iniciou em Laranjeiras

As Empresas Juniores Brasileiras, movimento organizado e representado nacionalmente pela Brasil Júnior, movimentaram em 2021 cerca de R$ 72 milhões, um crescimento de aproximadamente R$ 20 milhões em comparação com o ano de 2020 (R$ 49 milhões). Esse aumento também se deu no número de projetos executados que, em 2021, foram 42.063 e, em 2020, 34.366.

No início do ano passado, a Brasil Júnior contava com 1.332 empresas juniores em 254 Instituições de Ensino Superior, sendo 118 Instituições de Ensino Superior Júnior, instituições que possuem mais de 25% dos seus cursos com empresas juniores. Ao final do ano, houve um aumento para 1.531 EJs, 300 Instituições de Ensino Superior, sendo 159 delas Júnior.

Em Laranjeiras, a empresária júnior Camila Laís Ramalho conta que teve uma longa trajetória dentro da Empresa Júnior da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). “Minha primeira participação ocorreu em 2017, quando a empresa ainda não estava associada ao movimento organizado do Brasil. Depois, voltei a participar em 2019, com a Desenvolve mais concretizada com seus objetivos de desenvolvimento regional”, explica.

Nesses três anos, a estudante passou pela área de projetos, foi eleita gerente comercial e, em 2020, se candidatou a presidência. Atualmente, Camila tem como objetivo principal a busca pela potencialização de empresas juniores da região. Para ela, a experiência adquirida provém de uma ampla rede de organização a qual foi inserida. “Na EJ da UFFS eu tive contato com um ecossistema muito diversificado, como, por exemplo, maratonas, eventos e projetos. Isso me trouxe uma gama de habilidades que são incalculáveis”.

Por traz do crescimento

Para entender o crescimento basta compararmos com o PIB do Brasil que em 2021, segundo estimativas do Governo Brasileiro, deve ter um aumento de 4,68%. Se compararmos com o crescimento das empresas juniores, vemos que chegou a cerca de 47% a mais que no ano anterior. Mesmo em um ano em que três a cada 10 empresas fecharam as portas, de acordo com o Sebrae, o movimento empresa júnior cresceu.

“Estamos felizes com o impacto que o movimento tem causado na vida de tantos jovens. O crescimento é gradual, visível e tem ajudado a consolidar a experiência profissional de talentos que já estão no mercado de trabalho. Esperamos que 2022 seja um ano ainda melhor e de mais ganhos para o movimento”, afirma Beatriz Nascimento, Presidente Executiva da Brasil Júnior.

Partindo do ponto de vista dos alunos, Camila Laís separou pontos principais de transformação e crescimento que são absorvidos através da participação. “Isto porque as EJs trazem benefícios que vão além do nível econômico, atingindo de modo expressivo o desenvolvimento pessoal de estudantes e empresários. Confira a seguir:

Teoria e prática

Participando da Empresa Júnior, o aluno coloca em prática o que ele vê em sala de aula, tendo a oportunidade de concretizar o que aprende, saber se as teorias dão certo ou não, diretamente no mercado.

Mercado de trabalho

Através da EJ, os jovens têm oportunidade, principalmente os que chegam as universidades sem nenhuma experiência, de desenvolver livremente suas habilidades. É um campo muito grande onde eles podem desenvolver suas aptidões (Softys Skills) e atingir aquelas que ainda não possuem.

Rede de trabalho (Net Work)

O aluno acessa redes de contatos com outras EJs e outras pessoas, criando conexões fortes que podem trazer ofertas de empregos e grandes oportunidades.

Ganho de autonomia

Os estudantes passam a ser mais autônomos, porque a empresa é totalmente gerida por alunos, então ele tem contato com cargos em que não teria se estivesse no mercado sênior. Isso lhes garantem oportunidades de crescimento nas EJs.

Rede de eventos

A partir de uma rede de eventos, os alunos conhecem pessoas com experiência que permite uma troca de aprendizagem e que os estimulam a saírem da zona de conforto.

Desenvolvimento regional

A Empresa Junior da UFFS é a única em toda região da Cantuquiriguaçu que faz consultoria personalizada e gratuita. Nesse sentido, ela fornece auxilia no desenvolvimento para micros e pequenos empresários. Além disso, 80% das pessoas da EJ vão para empresas da região.

Sobre a Brasil Júnior

As empresas juniores são formadas e geridas, de forma integral, por estudantes universitários, cada qual com seu CNPJ. Estas possuem o objetivo de gerar vivência empresarial aos alunos solucionando problemas reais de clientes.

Atualmente, a Brasil Júnior é a organização de representação nacional do Movimento Empresa Júnior (MEJ), que conta com mais de 33 mil empresários juniores. Estes profissionais estão presentes em mais de 301 instituições de ensino superior, nas 27 unidades federativas. Em todo o Brasil, a rede de empresas juniores já chega a mais de 1500 empresas.

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