O fornecimento de água tratada depende, diretamente, da energia elétrica. No Paraná, 3.440 unidades operacionais instaladas pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) só funcionam se tiver luz para acionar os equipamentos de grande porte que bombeiam a água dos rios, ou dos poços, até as estações de tratamento. Estas, também dependem da energia para fazer a água circular entre os tanques até tornar-se própria para o consumo humano.
Quando há falta de energia elétrica, a normalização do abastecimento de água é mais demorada do que o retorno da luz, pois a velocidade da luz não se aplica à água. Sempre que há interrupção no fornecimento de água, as tubulações ficam vazias e para se retomar o abastecimento, o bombeamento deve seguir determinadas regras. Se for reiniciado rapidamente, com alta pressão, as tubulações rompem. Por isso, geralmente são necessárias várias horas até que a água chegue às torneiras de novo, após o reinício da produção e da distribuição.
Paradas programadas
Para evitar os transtornos com a falta de energia e a decorrente falta de água, tanto a Sanepar quanto a Copel têm investido em manutenções preventivas. Quando necessárias, para interligações ou substituições de equipamentos, as paradas exigem menos tempo.
Em casos emergenciais, quando a queda de energia é provocada por temporais ou acidentes de trânsito, por exemplo, a Copel prioriza restabelecer o fornecimento de energia nas regiões onde estão instaladas unidades da Sanepar essenciais para a retomada do abastecimento de água.
A situação em Laranjeiras
Laranjeiras do Sul estava com os sistemas de produção e distribuição de água parados desde sexta-feira (21), o que atingiu todas as regiões da cidade. A normalização dos sistemas de produção se iniciou ontem (24), a partir da retomada no domingo (23) e continuará ocorrendo até o dia 26, podendo haver mais fechamentos caso necessário. “O sistema começou a recuperar os níveis dos reservatórios, mas, por estar consideravelmente afetado, ainda pode haver necessidade de intervenções dos dias 24 ao 26 de maio”,
Confira abaixo os locais que podem ser atingidos a partir das 16 horas ao longo da semana:
Segunda
Jaboticabal, Vila Rural, Santo Antônio de Pádua, Marchesi, Itália, Bancários, Água Verde, Presidente Vargas, Panorama, condomínios Maria Antônia, Iguaçu, Almirante da Serra e Viena, Cidade Alta, Paris, Loteamento Badoti e regiões da área central, as proximidades da Apae, do Seminário, do Colégio das Irmãs, da igreja ucraniana, da igreja matriz Santana e do Iguaçu Tênis Clube.
Terça
Loteamento Cordeiro, BNH, Vila Mos, Vila São Miguel, Vila São Vicente, Loteamento Mineiro, Cristo Rei, João Fernandes, Aparecida, São Francisco, Monte Castelo, Palmeiras, Parque Industrial e nas regiões da área central próximas à rodoviária e ao Fórum.
Quarta
Jaboticabal, Vila Rural, Santo Antônio de Pádua, Marchesi, Itália, Bancários, Água Verde, Presidente Vargas, Panorama, condomínios Maria Antônia, Iguaçu, Almirante da Serra e Viena, Cidade Alta, Paris, Loteamento Badoti e regiões da área central, nas proximidades da Apae, do Seminário, do Colégio das Irmãs, da igreja ucraniana, da igreja matriz Santana e do Iguaçu Tênis Clube.
Alerta
Podem ficar sem água principalmente clientes que não possuem caixa-d’água domiciliar. A Sanepar lembra que, de acordo com norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cada imóvel deve ter caixa-d’água com capacidade para atender as necessidades dos moradores por, no mínimo, 24 horas. O reservatório domiciliar deve armazenar pelo menos 500 litros.