Laranjeiras: Programa de Horticultura Urbana Agroecológica é aprovado em 1ª discussão

Matéria propõe aumento do bem-estar coletivo, além de gerar renda e sustentabilidade por meio da produção de alimentos

Mais do que uma forma alternativa de produção de alimentos, a horticultura urbana é apontada como uma das práticas mais recomendadas entre os diversos programas que visam construir cidades sustentáveis e espaços mais saudáveis e inclusivos. Pensando nisso, o Executivo Municipal encaminhou para a Câmara de Laranjeiras do Sul o projeto de lei 031/2021.

A matéria, aprovada em 1ª discussão e por unanimidade na segunda-feira (6), cria o Programa Municipal de Horticultura Urbana Agroecológica, que tem por finalidade buscar o bem-estar coletivo, além de gerar renda e sustentabilidade por meio da produção de alimentos. A matéria passará por 2° turno de votação na próxima segunda-feira (13).

Conforme o Líder do Governo na Câmara, vereador Ney Becker, o foco do projeto é implantar hortas em comunidades de Laranjeiras do Sul, ocupando terrenos baldios ociosos na área urbana, voltando-se para a produção de alimentos saudáveis e livros de insumos agrícolas. A horticultura urbana poderá envolver alunos das escolas, profissionais de ONG’s, associações e demais pessoas civis cadastradas de forma a se obter renda com a venda das hortaliças de forma direta, além de atender a merenda escolar e pessoas em situação de vulnerabilidade social.

“A prioridade da proposta é o desenvolvimento da qualidade de vida, proporcionando às pessoas em situação de vulnerabilidade social a complementação nas condições de alimentação, melhorando a qualidade dos hábitos alimentares e promovendo a saúde e o bem-estar social. A iniciativa promove, ainda, a conscientização, incentivando a produção de alimentos sem agrotóxicos”, destacou, lembrando que a proposta também prevê a saúde do solo, do ar e da água e atividades de lazer e recuperação ambiental de terrenos abandonados ou mal cuidados.

Implantação

Inicialmente, haverá o levantamento e cadastramento de áreas disponíveis. Serão utilizados dois tipos de terrenos: áreas próprias do município e terrenos privados, via comodato. Na sequência o poder público realizará reuniões para capacitar os participantes acerca das técnicas de produção de hortaliças.

A supervisão ficará sob responsabilidade da secretaria de Agricultura, que além das mudas e sementes, disponibilizará também ferramentas e equipamentos de proteção individual aos voluntários envolvidos.

Como resultados, além dos já citados, o poder público ainda espera diminuir o número de terrenos baldios na área urbana, que acarretará em diversos benefícios, entre os quais, na diminuição do índice de infestação de mosquito da dengue e redução da ocorrência de acidentes com animais peçonhentos.

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