Professora Gracieli Schroeder representa Laranjeiras no VII Congresso Nacional de Educação

Pesquisadora apresenta o trabalho científico Reflexão Sobre Portadores de Autismo e a sua Inclusão no Ensino Regular

Laranjeiras do Sul será representada no VII Congresso Nacional de Educação (Conedu) pela professora Gracieli Schroeder Castilho, especializada em Transtorno Global do Desenvolvimento e Transtorno do Espectro Autista. O evento, que conta com mais de 3 mil trabalhos aprovados, inicia hoje (01) e finaliza sábado (04).

A nova edição propõe discutir a escola em tempos de conexões, com foco em 2021. Em tempos de pandemia, as instituições de ensino precisaram estabelecer novas relações entre profissionais e alunos para responder às demandas da sociedade – seja presencial ou virtualmente. “Vamos refletir esses processos, movimentos, que desvelou uma realidade de desigualdades profundas; que marcam as trajetórias escolares de um sem-número de brasileiros e brasileiras”, ressaltou Gracieli.

O Conedu foi estruturado de modo a ampliar a inserção de participantes em eventos científicos, aberto a todos os públicos, com as modalidades presencial (A gente em Maceió!) e online (A gente no CONEDU em Casa!). “Entendemos que é no encontro de muitas ideias que podemos estabelecer novas conexões, pensarmos juntos em como responder as demandas do campo educacional”, continuou a professora.

Dedicação e luta constante

Cientista e ativista incansável, Gracieli participa pela terceira vez do Conedu. Na primeira, em 2019, apresentou a Importância do Lúcido no Desenvolvimento de Crianças Autistas Inclusas na Educação Infantil; em 2020, o Ensino de História em Discussão Pós LDB 9394/96 e, neste ano, levanta uma Reflexão Sobre Portadores de Autismo e a sua Inclusão no Ensino Regular.

“A luta é para alcançar, a cada dia, novas alternativas, metodologias, propostas de prática adequada a eles [autistas] e a suas reais necessidades. Verificar a garantia do cumprimento da Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012, e propor melhorias no atendimento, na orientação de professores, pais e da própria comunidade que os recebe”, explica a pedagoga.

Além da pesquisa, a professora conta que também atua, com recursos próprios, em trabalhos voluntários. Em apenas dois anos, quando trabalhou no Departamento Especial de Laranjeiras, atendeu mais de cem crianças com dificuldade de aprendizagem e transtornos de desenvolvimento; descobrindo o quanto ainda é importante aplicar políticas de inclusão.

“Foi nesse momento que vi que precisava de me especializar para dar conta da avaliação como psicopedagoga. Mesmo que tenhamos, na cidade, muitos alunos autistas inclusos na escola regular, eles ainda precisam de profissionais adequados para atendimento. Temos professores pedindo socorro para adaptar proposta de ensino e pais precisando de atendimento psicológico; ninguém consegue mudar tudo sozinho”, lamenta Gracieli.

É por isso que o Canedu é um importante instrumento para a apresentação do problema no Brasil, auxiliando na divulgação do trabalho e, assim, possibilitando alteração da realidade. “Participar ativamente exige discussão e prática. O Canedu é como uma janela que apresenta o tema adiante”, diz a professora. “Para a população de modo geral, a orientação é cobrar ativamente seus direitos e conhecer o Transtorno do Espectro Autista (TEA) do município, entendendo um pouco mais do que pais e crianças passam”.

Participação

O evento pode ser acompanhado online através do site da Coneduemcasa (Online) aqui: Evento

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