Conheça os perigos das pomadas anestésicas

Os anestésicos funcionam a partir da dosagem de cada um. O médico não pode colocar nem muito pouco para não fazer efeito, nem muito acima da porcentagem necessária para não ter problemas mais graves

Em 2019, o representante comercial, David Luiz Porto Santos, de 33 anos, morreu em Curitiba durante uma sessão de tatuagem que já durava cerca de oito horas. O motivo só veio à tona no começo desse mês quando foi revelado pela polícia que ele teria falecido após receber em excesso uma pomada anestésica no braço esquerdo.

Esse caso trouxe uma discussão sobre o perigo das pomadas anestésicas para a saúde. O produto utilizado no caso foi a lidocaína, substância proibida, e só pode ser utilizada por profissionais que tenham registro para a manipulação dela, justamente pelos seus riscos.

A pomada, em absorção com a pele, ainda mais em lugares exposto e tatuados recentemente, pode provocar reação adversa, processo alérgico ou até mesmo consequências mais sérias como o óbito. Especialistas garantem quem quanto maior a superfície de pele em contato com o anestésico, maior será a absorção do medicamento.

Superdosagem
Os anestésicos funcionam a partir da dosagem de cada um. O médico não pode colocar nem muito pouco para não fazer efeito, nem muito acima da porcentagem necessária para não ter problemas mais graves. A lidocaína funciona do mesmo modo. Os especialistas acreditam que o comerciante morto em Curitiba recebeu uma dosagem mais alta do que o necessário o que pode ter provocado uma intoxicação e efeitos adversos do medicamento.