Deputado Ricardo Barros aponta acusação do portal UOL como irresponsável, infundada e impossível
Barros afirmou não ter relação alguma com a empresa e que buscou contratar os Correios diretamente para fazerem a logística integrada do Ministério da Saúde
O deputado federal Ricardo Barros por meio de seu twitter relatou que publicação do portal UOL da matéria “CPI investiga suspeita de propinas de até R$ 296 mil mensais na Saúde” é “irresponsável, infundada e impossível”.
Barros ainda afirmou não ter relação alguma com a empresa e que buscou contratar os Correios diretamente para fazerem a logística integrada do Ministério da Saúde, mas foi barrado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) o qual exigia licitação. O deputado também salientou que a contratação da VTCLog aconteceu em 09/07/2018, depois de sua saída do Ministério da Saúde em 02/04/2018.
Postagem de Barros no Twitter nesta segunda-feira (19).
Em resposta ao jornalista do UOL enviada em 7 de Julho, Ricardo Barros negou ter recebido recursos financeiros da VTCLog e afirmou não ter nenhuma relação com a empresa.
“Pelo contrário, em minha gestão à frente do Ministério da Saúde tentei contratar por dispensa de licitação os Correios para toda a logística de medicamentos (aéreo/rodoviário/armazenagem) tendo sido impedido pelo TCU que exigiu licitação”.
Barros explicou que o Ministério começou uma licitação em 20 de novembro de 2017 para o contrato de uma única empresa para logística, armazenamento e distribuição de medicamentos e outros produtos do SUS. De acordo com um estudo feito na época pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a centralização reduziria em 20% os gastos de logística.
O modelo até então inédito garantia a responsabilização da empresa desde o momento da retirada do produto, nos portos ou aeroportos, o transporte, a armazenagem e até a entrega. Sendo assim, responde por desvios ou mal acondicionamento dos medicamentos. A medida finalizou 15 contratos que prestavam o serviço de forma descentralizada, como de locação de imóveis, manutenção dos equipamentos e mão de obra, limpeza.
A contratação fazia parte de um amplo processo de gestão que reviu contratos em todas as áreas do Ministério. Entre esta e outras ações, foram gerados R$ 5 bilhões em economias que foram reinvestidos diretamente para a população brasileira.