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Ex-motorista e assessor de transporte de Candói luta por mudanças na gestão

O assessor de transporte escolar de Candói, Fredinar Barbosa Alves, em pronunciamento publicado pela TV Cacique e pela prefeitura do município na quinta-feira (03), esclareceu as atividades que vêm sendo realizadas para adiantar os preparativos da volta às aulas. Segundo ele, apesar de toda limitação financeira e a enorme crise sanitária que tem atingido o país de modo geral, a prefeitura tem lutado ativamente na manutenção de esperança no território.

Análise

A partir de um levantamento que aponta o estado em que a pasta se encontrava antes de assumir, Fredinar comparou as ações que vem tomando já nesses primeiros meses de cargo. “O transporte escolar permanece parado devido a pandemia, mas, antes mesmo disso, dos 45 ônibus que temos no município, apenas três – que são os mais novos -, estão em condições de uso. Todos os outros estavam com avarias, principalmente na parte elétrica, sem condições de uso”.

Ao todo, a assessoria é responsável por 45 carros-ônibus e mais cinco veículos de pequenos portes, tais como: carro da merenda e suporte de mecânicos. Além disso, possuem mais três carros da secretaria, que é da parte pedagógica. “É complexo. Somos responsáveis por 37 linhas do transporte rural do município, e, desse total, os ônibus fazem 44 rotas, porque tem linhas que os ônibus passam, mas com horários e caminhos diferentes”, continuou ele. 

Por exemplo, de quatro linhas, cinco rotas são de exclusividade para o transporte de alunos da escola especial Renascer. As linhas restantes (33) possuem 39 rotas que transportam alunos da rede municipal e estadual. “Por isso, das 37 totais, cinco, neste ano, serão feitas por empresas terceirizadas. Com o corte de funcionários, seja por afastamento ou por aposentadoria, e sem reposição, precisamos de motoristas para atender essa necessidade”, explicou.

Mudanças

Muitas questões que estavam paradas no departamento vêm sendo ajustadas, já que a maior parte dos veículos estavam inutilizáveis por problemas básicos. A exemplo, Fredinar citou um Fiat Pálio que estava retido no pátio da prefeitura por causa de pneu ruim. “Fizemos rodízio de pneus e colocamos ele para funcionar novamente. Inclusive, fizemos a licitação da compra de pneus estamos só aguardando a entrega”.

Além da necessidade de reparos, ainda há a questão burocrática para o funcionamento dos veículos. Segundo o assessor, a pasta estava com as licenças que o Detran emite a cada seis meses para transporte escolar vencidas. “Licenças de 2015, 2018 e 2019 vencidas. Fora os ônibus adquiridos em 2010 que nem se quer foram registrados como transportes escolares”.

“O que o antigo chefe me passou é que não havia sido instalada as licenças porque não tinha câmeras de segurança e espelhos retrovisores auxiliares, que colocaram em 2020, mas, mesmo assim, continuaram com muitas avarias na parte elétrica, o que tornava o funcionamento inviável”, detalhou ele.

Para que os ônibus obtenham a licença de circulação, a prefeitura precisa atender uma listagem com mais de 27 itens. Por esse motivo também foi solicitado um ofício de licitação, para que uma empresa privada cuide das necessidades elétricas e mecânicas dos veículos.

Além disso, para que os alunos cheguem as escolas em um ônibus bem cuidado, é preciso que toda a  engrenagem funcione. E, uma das peças fundamentais nisso, segundo ele, é a saúde dos motoristas. “Pensando nisso, solicitei para a secretaria de Educação e da Saúde, atendimentos médicos: odontológico, psicológico e nutricional”.

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