Indicador de desemprego sobe três pontos em dezembro e é o maior desde 2017, diz FGV

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 1,2 ponto na passagem de novembro para dezembro, para 85,7 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o IAEmp também subiu 1,2 ponto. “O resultado de dezembro mostra que ainda está em curso o processo de recuperação das perdas sofridas na população ocupada no início da pandemia.
 Apesar da melhora, ainda é preciso considerar o patamar baixo do indicador, inferior ao observado em fevereiro de 2020, período anterior à pandemia. O ritmo ainda deve permanecer lento nesse início de ano considerando o processo de transição dos programas emergenciais do Governo e alta incerteza”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto maior o número, pior o resultado. Já o IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto menor o patamar, menos satisfatório o resultado.


Renda
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
No ICD, houve alta em todas as quatro faixas de renda familiar pelo segundo mês seguido. A maior contribuição para o resultado foi das famílias com renda mensal entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil, cujo indicador de Emprego local atual (invertido) subiu 5,8 pontos em dezembro ante novembro.
 

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