Prefeito de Foz do Jordão, Clei, avalia mandato e se posiciona contra fechamento do comércio na pandemia
O prefeito de Foz do Jordão, Francisco Clei da Silva, em entrevista ao Correio do Povo do Paraná, afirmou que o mandato está sendo desafioso. “Cada um de nós tem uma missão. Nunca fui político, nem vereador, não tive vínculo nenhum com a política anteriormente. Pela primeira vez saí candidato e acabei sendo eleito, é gratificante meu nome estar marcado na política de Foz do Jordão e fazer parte disso”.
Ele conta qu, assim como ele, preferiu nomear uma equipe sem vínculo histórico com a política. O intuito é fazer a cidade crescer. “Temos algumas dificuldades que vêm de gestões anteriores, aos quais viemos organizando. Nossa meta é colocar tudo em transparência e seriedade. Nesses três meses estamos tendo alcançado êxito, o principal agora são obras na agricultura e além de tudo a saúde, pois estamos vivendo esse tempo terrível de pandemia que não é apenas aqui e sim em todo o mundo”, relata.
Pandemia
Clei comenta que não esperava ver um pico tão alto de casos de Covi-19. “Nós tínhamos sonhos e projetos, mas agora a prioridade é a Saúde, o comércio nosso hoje é restrito, pequeno. Fechar não é opção e sim continuar aberto e fiscalizar, com o intuito de que as coisas aconteçam”.
“Fechamos o comércio um final de semana, mas não foi uma experiência muito boa. Eu, como comerciante, sou vendedor a 25 anos. Sei como é dificil e pretendemos manter aberto, mas com restições”, diz o prefeito.
Trabalho
Clei comenta que desde o início, mesmo com várias dificuldades, conseguiram colocar a casa em ordem, e hoje a saúde, apesar de todas as limitações está indo bem. Ele diz que busca observar outros municípios e adquirir experiência e absorver o que tiver de melhor estar trazendo para fazer em Foz do Jordão. “Temos que fazer um trabalho bom e buscar conhecimento, pois se ficarmos presos no nosso mundinho por mais quatro anos, faz o município regredir novamente, então não adianta ficarmos só sentados’’, comenta.
Planos
“Pisamos no freio, tanto em gastos com combustível e mecânica, que são muito grandes. Estamos economizando para amanhã ou depois termos caixa, até por uma questão de ambulância que possa vir. Se vier, será necessário equipá-la, e para isso precisamos de recursos, até porque não temos uma arrecadação grande”.
Apesar disso, o prefeito se diz satisfeito com o que vem traçando à frente do Executivo. “Só tenho a agradecer tudo que tem acontecido, minha vida virou de ponta cabeça, pois tanto eu quanto minha família não tivemos esse vínculo político, mantenho a minha essência para mostrar de onde vim”, finaliza.