Rio Bonito do Iguaçu adere ao Programa de Proteção de Fontes, da Engie

Na parceria, a empresa destinou R$ 45 mil, a prefeitura a assistência técnica necessária e os produtores rurais a mão-de-obra

A secretaria de Agropecuária e Meio Ambiente de Rio Bonito do Iguaçu lançou oficialmente na manhã desta quarta-feira (10), numa residência próximo ao açude de captação de água da Sanepar, o Programa de Proteção de Fontes. Trata-se de uma parceria entre a prefeitura de e a Engie Brasil Energia. A empresa destinou ao programa R$ 45 mil, a administração municipal a assistência técnica e o produtor rural a mão-de-obra.

Na proteção das fontes é utilizado o processo de solo cimento e pedra rachão. O objetivo principal é manter a qualidade e aumentar o volume de água. Para isso, o produtor rural deve proteger as matas ciliares. Se não tem, terá que fazer a recomposição do ecossistema. A ação prevê a gestão de riscos, impactos e oportunidades de conservação da biodiversidade do município.

O Programa

Criado em 2010, o Programa de Conservação de Nascentes protege mananciais e assegura a qualidade da água fornecida às comunidades locais. A iniciativa já contribuiu para a preservação de mais de 1.300 nascentes e beneficiou mais de 1.500 famílias.

Em mais de dez anos de vigência, as ações já resultaram na proteção de 2.040 nascentes, sendo 133 delas somente em 2020. As estratégias de conservação são diferentes conforme as características do local, mas o objetivo é sempre o mesmo: manter o compromisso de sustentabilidade e preservação de recursos naturais. E os resultados comprovam que parcerias bem planejadas e esforço continuado rendem bons frutos.

O início do projeto de conservação de nascentes aconteceu na região do Rio Iguaçu. Na ocasião, a prefeitura do município de Chopinzinho identificou a necessidade de instituir um programa que garantisse a qualidade da água.

“As nascentes não tinham o acesso protegido, eram pisoteadas por animais e, muitas vezes, levavam contaminações para as famílias que utilizavam a água para abastecimento”, contou o coordenador ambiental das Usinas de Salto Santiago e Salto Osório, Clovis Tosin da Silva. “Na ocasião, havia o diagnóstico de 300 nascentes comprometidas”.

Maior conscientização e qualidade de vida

“As nascentes ficam em áreas de vegetação nativa e, normalmente, a água brota em regiões de encostas dos morros ou partes elevadas dos terrenos, onde temos as nascentes não difusas, permitindo a proteção de toda área de lindeiros na modalidade Solo-Cimento. A proteção física impede o acesso e a contaminação”, explicou Clóvis, mencionando que isso melhorou a qualidade de vida da comunidade e se reflete diretamente na redução de internações e necessidade de atendimentos em hospitais.

Presenças

Estiveram na reuniãoDiego Seminara, engenheiro Chefe da UHSS Engie Brasil;Clóvis da Silva, coordenador ambiental da Engie Brasil; prefeito Sezar Augusto Bovino;Hamilton Belloni, secretário de Agropecuária e Meio Ambiente;Paulo Brustolin, técnico agropecuário, responsável pelo Programa; secretário de Administração, Irineu Camilo; secretária de Educação, professora Eliane Dal Castel; diretora da Escola CERBI, professora Lilian Johann; coordenadora da escola CERBI, professora Adivane Sabadine; professora da Escola CERBI, Eliane Maximowiski; alunos do 5º ano da Escola CERBI e João Paulo e Rogério, da Vigilância Sanitária.

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