Ao menos 9 países já anunciaram restrições a voos de nações africanas.
Nesta sexta-feira (26) a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que foi detectada uma nova variante do coronavírus na África do Sul. A variante foi classificada como “variante de preocupação” e batizada de ômicron, em homenagem à 5ª letra do alfabeto grego. A organização também informou que evidências preliminares sugerem que essa variante possui alto risco de reinfecção de Covid-19 em comparação as anteriormente descobertas, como a mu e a delta.
Também de acordo com a OMS, a variante já está em ao menos três continentes, e há um número extremamente alto de mutações, algumas delas preocupantes. A classificação “variante de preocupação” é a adotada pela OMS para descrever as variações do coronavírus que oferecem mais risco à saúde pública – e a mesma usada para descrever a delta, gamma, alpha e beta.
Como ocorrem as mutações?
Quando um vírus está circulando amplamente em uma população, e causando muitas infecções, a probabilidade de sofrer mutação aumenta. Quanto mais oportunidades um vírus tem de se espalhar, mais ele se replica – e mais possibilidades tem de sofrer mudanças.
O professor Tulio de Oliveira que é brasileiro e o diretor do Centro para Resposta Epidêmica e Inovação, na África do Sul disse que a variante carrega uma “constelação incomum de mutações” e é “muito diferente” de outros tipos que já circularam. “Esta variante nos surpreendeu, ela deu um grande salto na evolução [e traz] muitas mais mutações do que esperávamos”.
A variante traz maior preocupação perante à imunização pois as vacinas que possuímos foram desenvolvidas mirando a cepa original do coronavírus, registrada inicialmente em Wuhan, na China.
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