Sem TV ou público nos ginásios, Copa Paraná deve seguir engavetada, diz Federação

Projetada em 2020, a primeira edição da Copa Paraná de Futsal pode ser novamente postergada. No ano passado, a competição foi anunciada como a grande novidade da Federação Paranaense de Futebol de Salão (FPFS), com um formato idêntico ao da Copa do Brasil de futebol, com jogos eliminatórios, reunindo 32 clubes das Séries Ouro, Prata e Bronze. Haveria premiação para as equipes conforme fossem avançando de fase. O total entregue aos times seria de R$ 160 mil, com o campeão faturando R$ 62 mil. 

O certame, inclusive, teve os confrontos da 1ª fase definidos, quando chegou a pandemia e interrompeu as atividades da modalidade por cinco meses. No retorno, a Copa Paraná acabou cancelada. 

Em contato com a reportagem do Correio do Povo do Paraná, o superintendente da FPFS, Luís Henrique Antonievcz, disse que a realização da competição em 2021 depende da liberação do público nos ginásios, o que considera pouco provável. “A Copa Paraná é aquela competição em que o mandante, na 1ª fase, é uma equipe de divisão inferior e que joga contra um grande clube. O intuito, em meio a isso, é fazer com que esse time de menor investimento leve torcida para o ginásio e arrecade. Com a pandemia, isso é impossível”. 

Uma segunda opção, que poderia impedir a Copa Paraná de ficar engavetada por mais um ano, é a venda dos direitos de transmissão desta para algum canal de televisão, revelou Antonievcz.

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