Paraná tem que reagir contra a taxa de outorga no pedágio

“O pedágio tem que obedecer a lógica do mercado, ou seja, a empresa que oferecer o menor preço da tarifa é que tem que ser a concessionária vencedora”

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) reafirmou que a cobrança de taxa de outorga na licitação dos novos pedágios irá resultar em tarifas altas pelos próximos 30 anos no Paraná. “Nós teremos que tomar decisões importantes para impedir que o governo federal cometa contra o Paraná e contra os paranaenses um ato lesivo que vai durar 30 anos”, disse durante a sessão desta segunda-feira (30).
“O pedágio tem que obedecer a lógica do mercado, ou seja, a empresa que oferecer o menor preço da tarifa é que tem que ser a concessionária vencedora”, resumiu.
Romanelli participou na sexta-feira passada de uma audiência pública promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) que debateu o novo modelo em estudo pela União. A proposta prevê conceder 3.800 quilômetros de rodovias federais e estaduais, divididos em oito lotes, e adotar a taxa de cobrança para definir os vencedores.
O parlamentar lembrou que as atuais concessões terminam daqui a um ano e “o que poderia ser o fim de um pesadelo hoje é motivo de muita preocupação para todos nós”. Segundo ele, a adoção da taxa de outorga como fator decisivo nas licitações é a viabilização do pedágio com tarifas altas.
 “Nós temos que criar uma vacina urgente para o ‘outorgavírus’. O ‘outorgavírus’ causa uma doença na economia do Paraná por 30 anos, porque vai fazer com que a tarifa de pedágio permaneça alta. Nós temos que reagir a isso”.


Audiências
A Frente Parlamentar sobre o Pedágio, da Assembleia Legislativa do Paraná, irá promover audiências públicas em todas as regiões para mobilizar a sociedade paranaense para que a modelagem do novo pedágio venha ser pela outorga, e sim pela menor tarifa como defendem os deputados estaduais e federais.
 

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