O Dia dos Namorados, 12 de junho, é ideal para refletir sobre as relações e buscar na literatura, inspirações para a vida amorosa. Mas, será que os casais da ficção são exemplos de inspiração para um relacionamento? Na maioria das vezes sim e eles comprovam que existe amor onde menos se espera!
Para comprovar essa tese, elencamos três casais apaixonados da literatura: de mocinhos de época, à deuses da mitologia grega. Perceba as principais características desses pombinhos e depois pense: com qual casal você mais se identifica?
Orgulho e Preconceito
Em Orgulho e Preconceito, Jane Austen nos apresenta os Bennets: uma família nobre, porém sem dinheiro, composta pelo pai, pela mãe e por cinco moças, todas em idade de se casar e nenhuma com direito a herdar a propriedade da família. Para assegurar o futuro delas, é preciso encontrar pretendentes de boa posição – uma busca que atormenta a senhora Bennet e, consequentemente, a família toda.
A chegada de novos vizinhos provoca um alvoroço na vizinhança ao apresentar dois jovens solteiros e abastados: o senhor Bingley, por quem Jane Bennet, a primogênita, logo se apaixona; e o senhor Darcy, um homem orgulhoso que desperta o desprezo de Elizabeth Bennet, a segunda irmã mais velha e heroína desta história. Para viver um grande amor, no entanto, eles terão de repensar suas convicções e reavaliar seus sentimentos.
D’Angelo – O Viajante de Conca
Depois de perder a mulher e a filha, o único motivo de viver para Matteo é seu filho de catorze anos, enquanto mantém suas lojas de roupas finas. O tempo passa e o destino conduz Valentine à loja de Matteo para comprar um vestido. De imediato eles sentem como se conhecessem de outras vidas e passam a se comunicar constantemente.
A atração entre os dois aumenta de forma intensa e se transforma em um amor que traz novas perspectivas para a vida de Matteo. Porém entre eles existe a distância. Morando em Milão e cuidando das lojas, ele ainda não pode deixar os negócios nas mãos do filho que ainda é muito jovem. Ela vivendo em Conca dei Marine, na Costa Amalfitana, é dona de um hotel e precisa estar no comando de seus negócios. Ele passa a visitá-la com certa frequência, mas seriam essas viagens suficientes para manter aquele amor?
Eros: Um amor proibido
Quando recebeu sua missão como deus, Eros definitivamente não esperava por ela. Psiquê Di Laurentis é determinada e focada nos estudos — afinal, o curso de Filosofia e a Universidade de Chicago são tudo com que sempre sonhou. Além de sua forte personalidade, o que chama a atenção do deus é a beleza majestosa demais para uma simples mortal.
Eros aparece muito mais do que o previsto na vida dela, deixando-se levar pela atração instantânea e pela curiosidade e, consequentemente, afastando-se da sua missão. A garota ão tinha planos de se envolver com alguém, mas Eros e sua lábia sagaz a faz perder o fôlego todas as vezes. No meio de esperanças e cicatrizes antigas, um sentimento catastrófico e proibido começa a surgir no peito de ambos.