WhatsApp clonado: conheça os golpes e saiba como se proteger
O cibercrime atinge um número cada vez maior de vítimas
O WhatsApp é o aplicativo de mensagens para dispositivos móveis mais popular do mundo. De acordo com um levantamento da Statista, no fim do último ano, o Brasil já ocupava o segundo lugar no ranking com o maior número de usuários do app no mundo, somando mais de 99 milhões de contas, ficando atrás apenas da Índia, com cerca de 340 milhões, e à frente dos EUA, com 68 milhões.
Com o crescimento dessa popularidade vem o aumento da ação de cibercriminosos que buscam disseminar golpes em massa, atingindo um número cada vez maior de vítimas para ganhar grandes quantias em dinheiro. Os tipos de golpes também estão se tornando cada vez mais sofisticados, com técnicas de engenharia social para convencer as pessoas a compartilharem os códigos de segurança para autenticação em dois fatores e obter o controle das contas.
O que fazer?
Os usuários que suspeitam que sua conta do WhatsApp foi invadida devem: acessar o WhatsApp com o número do telefone e verificá-lo, inserindo o código recebido via SMS. Isso fará o logoff de outros aparelhos e devolverá ao proprietário o controle real da conta; falar com seus contatos por outros canais, informando-os sobre a suspeita e pedir que ignorem as mensagens que possam ser enviadas até que se resolva o problema; parar imediatamente de interagir com a pessoa e denunciá-la às autoridades locais se perceberem que estão lidando com uma fraude.
Como se proteger?
Evite compartilhar seu número de telefone em plataformas públicas. Caso precise ser contatado, a recomendação é fornecer o endereço de e-mail.
Ative a autenticação de dois fatores nas configurações da conta do WhatsApp. Dessa forma, o invasor também precisará inserir seu PIN 2FA, além do código SMS, dificultando muito o sequestro.
Nunca compartilhe o código de autenticação do WhatsApp, nem mesmo com amigos e familiares. Ninguém deve solicitar um código de verificação de qualquer tipo via WhatsApp.